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Walter revela não ter dinheiro para se aposentar

O centroavante Walter, ex-Goiás, revelou que não tem dinheiro para se aposentar. Em entrevista ao ge, o jogador de 34 anos de idade, contou que não possui condições de pendurar as chuteiras e levar uma vida tranquila. Por essa razão, segue em atividade, tentando recuperar o que perdeu pelo caminho.

“Se eu te falar que posso parar de jogar e ficar de boa, não. Por isso estou tentando recuperar o que perdi e não pensei duas vezes em ir para o Amazonas. […] Se eu parar hoje, é um sufoco para mim sim, não tem isso de dois, três, quatro anos tranquilo não, precisa ver ainda o que posso fazer”, disse.

Segundo o goleador, seu salário no Internacional, no início da carreira, era de R$ 15 mil. Depois que se transferiu para o Porto, de Portugal, passou a ganhar R$ 45 mil. Já no Goiás, time pelo qual mais se destacou, os vencimentos eram na casa dos R$ 95 mil.

Hoje, a realidade do atacante são equipes mais modestas, mas o experiente atleta ainda sonha em jogar na terceira, segunda ou até mesmo na primeira divisão brasileira. Depois de vestir a camisa do Amazonas, defendeu as cores do Goiânia, do Afogados do Ingazeira, do Pelotas e atualmente está no São Borja, do Rio Grande do Sul. 

Walter tem outra mentalidade nos dias atuais

Para o artilheiro, as dificuldades que encontra hoje são fruto das falhas cometidas no passado, que, por sua vez, tiveram origem em uma mentalidade equivocada. O jogador acredita que um melhor planejamento financeiro teria feito a diferença ao longo da sua trajetória nos gramados.

“É igual eu falo para os meninos, você ganha 20 mil e não vai gastar 10, vai gastar 24. Poucos sabem gastar. Jogador de futebol, a maioria ganha 20 e gasta 30. 70% dos jogadores são assim, aí quando veio uma porrada como a que levei, aí sim, penso três vezes”, finalizou.

Vitor Gonçalves

Paulista, jornalista em formação. Apaixonado por futebol e por palavras, faço o que mais gosto (falar sobre o esporte bretão) por meio do que considero ser meu ofício (a atividade jornalística). Ambos, jogo e jornalismo, vão além de suas aparências (pessoas correndo atrás de uma bola e noticiando fatos) e, na verdade, são reflexos do social – eu sou um produto dessas duas coisas e de outras tantas que também as compõem.

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