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Prometeu voltar para o Palmeiras e traiu a confiança do torcedor

Jogador que prometeu voltar a jogar no Palmeiras, descumpriu com a palavra e traiu a torcida que canta e vibra. Quando deixou o clube e rumou para a Europa, o atleta afirmou que só aceitaria retornar ao futebol brasileiro um dia se fosse para vestir a camisa palestrina novamente, o que não vai acontecer.

O jogador em questão é Matías Viña. Em maio de 2023, o lateral-esquerdo concedeu entrevista ao site Nosso Palestra e garantiu que no Brasil só jogaria pelo Verdão. Na ocasião, o uruguaio destacou a identificação com o clube pelo qual conquistou três títulos, dentre os quais a Libertadores de 2020.

Viña, no entanto, não cumprirá com a promessa feita. Nesta semana, desembarcou em território brasileiro para assinar contrato de quatro anos e ser apresentado oficialmente como novo reforço do Flamengo. Justamente o principal adversário do Alviverde no cenário nacional nos últimos anos.

O uruguaio pertencia a Roma e estava emprestado ao Sassuolo, da Itália. Para contratá-lo, o Rubro-Negro Carioca topou desembolsar 8,1 milhões de euros (R$ 43,5 milhões) fixos e mais 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) atrelados a bônus por desempenho.

Matías Viña ficou pouco tempo no Palmeiras

Apesar das taças conquistadas e da passagem relevante, o lateral não chegou a completar duas temporadas vestindo o manto palestrino. Contratado em janeiro de 2020, foi vendido em agosto de 2021. Nesse período, vale destacar, o calendário brasileiro ficou três meses paralisado por conta da pandemia de de covid-19.

Viña sequer chegou a encontrar o torcedor palmeirense no estádio. Esses fatores contribuíram para que o lateral não se tornasse um ídolo da torcida que canta e vibra. Há um carinho, que certamente será manchado pela ida dele ao Fla, mas idolatria é outro papo.

Vitor Gonçalves

Paulista, jornalista em formação. Apaixonado por futebol e por palavras, faço o que mais gosto (falar sobre o esporte bretão) por meio do que considero ser meu ofício (a atividade jornalística). Ambos, jogo e jornalismo, vão além de suas aparências (pessoas correndo atrás de uma bola e noticiando fatos) e, na verdade, são reflexos do social – eu sou um produto dessas duas coisas e de outras tantas que também as compõem.

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