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Palmeiras pode terminar de destruir o Santos e time pode sumir

O Palmeiras pode ajudar a afundar ainda mais o Santos, que vive a maior crise de sua história. Diante dos problemas financeiros e da queda para a segunda divisão do time alvinegro, o Verdão pode aproveitar para acabar com o que sustenta o rival ao longo de toda a sua existência: as revelações de jogadores.

Localizado fora da capital paulista, com menor torcida, menos poder de investimento e, consequentemente, estrutura inferior que os grandes clubes do estado, o Peixe construiu a sua grandeza através das promessas reveladas em casa. Os talentos da base, como Pelé, Neymar e outros tantos, colocaram a agremiação no mesmo patamar dos rivais.

Tendo isso em vista, o Alviverde, que se transformou em uma potência nas categorias de base, pode eliminar a fonte de recursos do Alvinegro Praiano. Agora que o histórico pesa a seu favor, o Palestra tem poder de convencimento suficiente para tirar os talentos da formação santista e trazê-los para a palmeirense.

Afinal, a capacidade financeira que falta do lado preto e branco do Clássico da Saudade existe do lado verde. Além disso, o Maior Campeão do Brasil conta com João Paulo Sampaio, dirigente que revolucionou a base palestrina e atualmente é a maior autoridade do país quando se trata da formação de jovens talentos.

Santos vive pior crise de sua história

Esportivamente, a queda para a segunda divisão por si só é suficiente para classificar o momento do rival do Verde como o pior de sua história. Mas a crise financeira na qual se encontra o clube e as dificuldades que estão por vir nesse quesito são fundamentais para a construção do cenário catastrófico.

Para a disputa da próxima temporada, a equipe alvinegra não contará com o dinheiro de televisão da Série A e nem as premiações de competições como Copa do Brasil e Sul-Americana. Com menor poder de arrecadação, o gasto também diminuirá, exigindo ainda mais ordem de um time desorganizado há tempos.

Vitor Gonçalves

Paulista, jornalista em formação. Apaixonado por futebol e por palavras, faço o que mais gosto (falar sobre o esporte bretão) por meio do que considero ser meu ofício (a atividade jornalística). Ambos, jogo e jornalismo, vão além de suas aparências (pessoas correndo atrás de uma bola e noticiando fatos) e, na verdade, são reflexos do social – eu sou um produto dessas duas coisas e de outras tantas que também as compõem.

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