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Palmeiras joga no ventilador e faz cobrança pesada pra direção

Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, fez cobrança dura para a direção do clube. O técnico português revelou que tem discutido com a cúpula alviverde a contratação de uma reposição para Endrick, que vai embora no meio do ano. Mas o recado que deu foi claro: trata-se de uma necessidade e não de uma opção.

“Sei que o Palmeiras precisa ir atrás de uma reposição para ele (Endrick). É um jogador com características espetaculares, faro de gol incrível. Vai chegar aqui e depois ir ao Real Madrid. Estamos internamente a discutir, precisamos de uma solução para quando ele for embora. Ou até antes”, afirmou, em entrevista coletiva.

Abel deseja a chegada de um camisa 9 de ofício para compensar a perda da Cria da Academia. O treinador quer um jogador de características diferentes dos outros dois nomes da centroavância palmeirense, Rony, um atleta de ataque ao espaço, e Flaco López, um jogador de aproximação.

“Gosto de ter jogadores com características diferentes. Rony ataca a profundidade, López que faz muito bem a ligação de apoio. Sem o Endrick, queria ter um “avançado referência”. Vamos ver se é possível buscar, sabemos quanto é difícil. Temos algumas opções, mas precisamos de um terceiro elemento na troca do Endrick”, concluiu.

Palmeiras dorme no ponto mais uma vez

Enquanto Abel pede a contratação de forma antecipada de peças para fortalecer o plantel, a diretoria segue dormindo no ponto. Assim aconteceu na saída de Danilo, por exemplo. O volante foi vendido no começo de 2023 e sua reposição, Aníbal Moreno, só foi adquirida recentemente.

Esse primeiro semestre seria ideal para a adaptação do substituto de Endrick. Ainda mais nesse começo de temporada, no qual o garoto perderá algumas rodadas do Paulistão e a decisão da Supercopa do Brasil por estar à serviço da Seleção Brasileira.

Vitor Gonçalves

Paulista, jornalista em formação. Apaixonado por futebol e por palavras, faço o que mais gosto (falar sobre o esporte bretão) por meio do que considero ser meu ofício (a atividade jornalística). Ambos, jogo e jornalismo, vão além de suas aparências (pessoas correndo atrás de uma bola e noticiando fatos) e, na verdade, são reflexos do social – eu sou um produto dessas duas coisas e de outras tantas que também as compõem.

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