A viagem dos dirigentes do Flamengo pela Europa resultou na concretização da contratação de Matias Viña pelo rubro-negro. Após negociações que se estenderam desde dezembro, o vice-presidente de futebol e o diretor executivo de futebol do clube fecharam o acordo com o lateral-esquerdo uruguaio, que assinará contrato por cinco anos, até o final de 2028.
A solicitação do técnico Tite foi atendida, e Viña torna-se o segundo reforço do Flamengo para 2024, seguindo a chegada de De la Cruz, também uruguaio e companheiro de equipe de Viña, Arrascaeta e Varela na seleção do Uruguai.
A negociação envolveu três frentes: o jogador, o Sassuolo (clube onde Viña estava emprestado) e a Roma (detentora dos direitos econômicos do atleta). As tratativas iniciaram por telefone, tiveram momentos de estagnação, mas avançaram com a presença dos dirigentes rubro-negros na Itália nesta semana. Inicialmente, a Roma insistia em receber €10 milhões de euros (R$ 53,3 milhões), e a proposta inicial do Flamengo, de €6 milhões de euros (R$ 32,1 milhões), não foi aceita. Para chegar a um consenso, o clube brasileiro aumentou a oferta, enquanto os italianos reduziram a pedida.
O acordo foi fechado em €8 milhões de euros (R$ 42,8 milhões), mais €1 milhão de euros (R$ 5,3 milhões) em bônus por título, dividido igualmente entre o Brasileiro e a Libertadores.
Lateral teve boa passagem pelo Palmeiras
Matias Viña, campeão paulista, da Copa do Brasil e da Libertadores de 2020 pelo Palmeiras, foi adquirido pela Roma em agosto de 2021 por €13 milhões de euros (R$ 80 milhões na cotação da época). O lateral atuou como titular em 37 jogos na primeira temporada na Itália, conquistando a Conference League, mas perdeu espaço na reta final com a saída de José Mourinho.
A demissão do treinador português, ocorrida nas últimas semanas, quase atrasou a venda de Viña, pois a conclusão dependia da definição do novo comandante. No entanto, devido à janela de transferências curta, o clube italiano aceitou finalizar o negócio.
