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Mauro Cezar detona o Palmeiras por situação do Allianz Parque

Durante o programa Posse de Bola, do Uol, Mauro Cezar Pereira criticou a postura do Palmeiras em relação ao Allianz Parque. Segundo o jornalista, o clube age como se o estádio não fosse dele e deixa questões que envolvem a arena sob a responsabilidade exclusiva da WTorre, o que é um erro.

“Não resta muita alternativa ao Palmeiras e a WTorre por conta da quantidade de shows que acontecem no estádio. Ocorre que o estádio foi construído com esse propósito. É bom a gente lembrar que o clube não pagou nada pelo estádio e ainda ganhou dois prédios: um de quadras para seus associados e um administrativo”, iniciou Mauro.

O comentarista reconhece que o acordo firmado entre o Verdão e a construtora é o melhor já feito no futebol brasileiro. A parceria tem duração de 30 anos. Durante esse período, os dois lados são responsáveis pela gestão do local. Contudo, em sua visão, a diretoria palestrina tem agido como se não tivesse deveres também.

“Esse acordo, que é o melhor já feito por um clube brasileiro, tem efeitos colaterais. Agora, o estádio é do Palmeiras ou da WTorre? É dos dois, né? Então do ponto de vista esportivo, a reclamação é com o Palmeiras e ele age como se não tivesse nada com o estádio, e tem a ver, o estádio é dele!”, completou.

Palmeiras vive impasse em relação ao Allianz Parque

Além da briga judicial do clube com a construtora, um novo capítulo foi adicionado a essa história recentemente: o gramado do Allianz. Desde o fim do ano passado, o técnico Abel Ferreira reclama das condições da grama sintética da casa alviverde.

Após nova reclamação do treinador e críticas mais contundentes, o clube resolveu se afastar do estádio por tempo indeterminado. Enquanto a manutenção não for feita pela   Real Arenas, empresa da WTorre responsável pelo gramado, o time não voltará a atuar no local e irá procurar os meios legais para interditar a arena.

Vitor Gonçalves

Paulista, jornalista em formação. Apaixonado por futebol e por palavras, faço o que mais gosto (falar sobre o esporte bretão) por meio do que considero ser meu ofício (a atividade jornalística). Ambos, jogo e jornalismo, vão além de suas aparências (pessoas correndo atrás de uma bola e noticiando fatos) e, na verdade, são reflexos do social – eu sou um produto dessas duas coisas e de outras tantas que também as compõem.

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