Leila Pereira, presidente do Palmeiras, expressou sua discordância em relação à determinação de torcida única nos clássicos em São Paulo. Desde 2016, todos os jogos entre clubes grandes de São Paulo são jogados com público apenas do mandante.
“Sou totalmente contra a torcida única, acho que tem que ter as duas torcidas, porque é assim que o espetáculo acontece. Com relação aos brigões, violentos, você proíbe a entrada dessas pessoas dos estádios. No Allianz Parque, temos o reconhecimento facial, implementado por uma iniciativa minha, e o seu ingresso é seu rosto. Então, a partir do momento que você tem pessoas que você não quer ver no estádio, é só mandar a foto que a gente não permite sua entrada. A partir de 2025 vai ser obrigatório”, destacou durante sua participação no programa Mais Você.
Relembre o caso
A medida da torcida única está em vigor em São Paulo desde 2016. A decisão foi tomada após uma briga entre corintianos e palmeirenses resultar na morte de uma pessoa naquele ano. O Ministério Público solicitou que os clássicos envolvendo os quatro grandes clubes paulistas tivessem torcedores apenas do time mandante. Posteriormente, a medida foi estendida para os jogos entre Guarani e Ponte Preta.
“Meu sonho é que a gente chegue a esse estágio [da NBA], mas só se chega a esse nível com punição. Enquanto as pessoas não entenderem que isso não é um crime menor, porque é um crime absurdo, veja o que aconteceu com o elenco do Fortaleza, veja o que acontece diariamente. Até dirigentes fomentando esse tipo de violência, agindo de uma forma violenta. Não pode, tem que ter punição e eu não vejo isso no Brasil. É uma pena porque futebol é entretenimento, é respeito, é ambiente familiar”, acrescentou Leila.
