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Leila confirmou: Palmeiras vai ganhar um Coliseu

Na coletiva exclusiva para repórteres mulheres realizada na tarde da última terça-feira (16) na Academia de Futebol, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, abordou diversos temas relacionados ao clube, incluindo a relação tumultuada com a Real Arenas, empresa da WTorre encarregada das obras no Allianz Parque.

Durante sua fala, Leila fez críticas contundentes à situação, expressando preocupação com o futuro do estádio nos próximos 20 ou 25 anos, referindo-se ao contrato de 30 anos entre Palmeiras e WTorre e também à antiga construção do Coliseu em Roma, erguida em 72 A.C. Segundo informações veiculadas pela ESPN, a presidente abordou a falta de manutenção em algumas áreas do Allianz Parque.

A reportagem do site ainda apurou constantes reclamações dos torcedores sobre a condição de limpeza e estrutura dos banheiros, presença de sujeira em áreas comuns do estádio e até vidros estilhaçados. Casos como um cano estourado durante um evento musical em agosto de 2023 e a paralisação das obras para a criação de um setor popular no “Gol Norte” em junho do mesmo ano também foram citados.

A ESPN procurou a WTorre e a Real Arenas, que se recusaram a comentar as declarações de Leila Pereira na coletiva. O Palmeiras também informou à reportagem que não se pronunciará sobre questões relacionadas à manutenção do estádio.

Palmeiras x Real Arenas

A situação entre o Palmeiras e a Real Arenas se agravou a ponto de o clube cobrar na Justiça um valor de R$ 128 milhões que deveria ter sido repassado desde 2015 pela Real Arenas ao clube. Em maio do ano passado, o caso chegou à polícia.

No processo, o Palmeiras solicita apuração dos possíveis crimes de apropriação indébita e associação criminosa, além do bloqueio de bens, valores e contas bancárias da empresa. O clube exige ainda a quebra do sigilo bancário da Real Arenas a partir de novembro de 2014, quando começou a parceria. Segundo o Verdão, desde a inauguração do Allianz Parque, a administradora deixou de repassar o valor total de R$ 127.972.784,97, pagando apenas os meses de novembro e dezembro de 2014 e de janeiro a junho de 2015 (exceto maio).

No contrato firmado entre o Palmeiras e a construtora, o clube tem direito a receber percentuais referentes à locação de camarotes e cadeiras, ao aluguel do estádio para shows, exploração de setores e naming rights.

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