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Jornalista fala sobre processo que levou de Abel Ferreira

Jornalista se pronunciou a respeito de processo contra ele movido por Abel Ferreira. Em participação no podcast Tomando uma Com, Luis Simon, o Menon, falou sobre a briga com o técnico do Palmeiras nos tribunais. O colunista do Uol foi processado pelo português após chamá-lo de colonizador – o que para ele fez parte de um plano de censura.

“Sobre o meu caso com o Abel, eu tenho certeza que faz parte de um plano maior de tentar calar as pessoas. Escrevi que a postura dele era de um colonizador, como os que vieram aqui ensinar os índios”, disse Menon.

Em seu texto, o jornalista rebateu a afirmação do palestrino de ter orgulho de ser europeu. Ele questionou o treinador a respeito desse orgulho em relação a algumas das atrocidades cometidas pelo Velho Continente em outras regiões do mundo, como a colonização africana e o massacre da Bélgica no Congo.

Incomodado com a acusação de colonizador e os demais comentários, Abel entrou com processo contra o jornalista e ganhou em primeira instância. Após a condenação, Menon recorreu e agora aguarda a definição da segunda instância.

“Houve um processo, acharam que essa minha fala é ofensiva, o juiz achou que ele tinha razão na primeira instância. Ele pedia R$ 50 mil, o que era totalmente desproporcional ao meu salário, o juiz baixou para R$ 30 mil. Eu recorri em segunda instância, vamos ver o que acontece”, completou.

Jornalista cobrou atitude de Abel Ferreira

Por fim, Menon cobrou Abel sobre o destino do dinheiro do processo. O comandante alviverde afirmou que vai doar o valor da ação caso ganhe. Mas o jornalista quer saber se o técnico fará o mesmo em caso de derrota.

“Ele fala que o dinheiro vai ser doado para instituições de caridade, parabéns pra ele, muito bonito. Mas, se ele perder, ele vai doar? Só vai doar se for com o meu dinheiro? É uma situação estranha”, concluiu.

Vitor Gonçalves

Paulista, jornalista em formação. Apaixonado por futebol e por palavras, faço o que mais gosto (falar sobre o esporte bretão) por meio do que considero ser meu ofício (a atividade jornalística). Ambos, jogo e jornalismo, vão além de suas aparências (pessoas correndo atrás de uma bola e noticiando fatos) e, na verdade, são reflexos do social – eu sou um produto dessas duas coisas e de outras tantas que também as compõem.

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