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Irritou a torcida do Palmeiras e agora vai jogar por time amador

Antigo desafeto da torcida do Palmeiras fechou com clube amador. Aos 40 anos de idade, Michel Bastos, aposentado do futebol profissional, foi anunciado como novo reforço do Real Madruga, de Taboão da Serra, para a disputa da temporada.

Já se encaminhando para o fim de sua trajetória nos gramados, o ex-meia-atacante vestiu o manto palestrino entre as temporadas de 2017 e 2018. Foram apenas 43 partidas realizadas e dois gols marcados. Além disso, fez parte do elenco campeão brasileiro de 2018.

Michel chegou ao Verdão com muita desconfiança, vindo do São Paulo. Fato é que nunca conseguiu se firmar na equipe e conviveu com as frequentes críticas da torcida que canta e vibra no decorrer da breve passagem pelo Maior Campeão do Brasil.

O nome do atleta chegou a constar em uma espécie de lista de demissões elaborada pela Mancha Verde como protesto no conturbado ano de 2017. Na época, ele contestou os questionamentos e garantiu que permaneceria no clube para provar em campo que os torcedores estavam errados.

No decorrer da jornada seguinte, o meia foi emprestado ao Sport. Em seguida, se transferiu para o América-MG, time no qual pendurou as chuteiras. Michel teve passagens notáveis por Lille e Lyon, da França, e foi convocado para a Copa do Mundo de 2010.

Michel Bastos chegou ao Real Madruga com status de craque

Na publicação anunciando a contratação do ex-jogador, o Real Madruga o definiu da seguinte maneira: “Craque”. O clube amador destacou os feitos de Michel e os times que defendeu, como o Alviverde.

“O grande CRAQUE Michel Bastos chegou para nos fortalecer nessa temporada. Teve grandes atuações por onde passou. Jogando por grandes clubes como Roma, Schalke 04, São Paulo, Palmeiras, Sport, entre outros. Teve um grande destaque pelo Lyon aonde teve sua convocação para a Copa do Mundo de 2010. É com muito honra que o recebemos !”, diz o post.

Vitor Gonçalves

Paulista, jornalista em formação. Apaixonado por futebol e por palavras, faço o que mais gosto (falar sobre o esporte bretão) por meio do que considero ser meu ofício (a atividade jornalística). Ambos, jogo e jornalismo, vão além de suas aparências (pessoas correndo atrás de uma bola e noticiando fatos) e, na verdade, são reflexos do social – eu sou um produto dessas duas coisas e de outras tantas que também as compõem.

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