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FIFA bateu o martelo e acabou com piada, confirmou Mundial do Palmeiras

A Fifa bateu de vez o martelo a respeito do campeonato do mundo conquistado pelo Palmeiras. Em matéria publicada nas vésperas da final do Mundial de Clubes de 2022, a entidade máxima do futebol deixou clara a sua posição ao destacar que o Verdão estava em busca do seu segundo título – podendo igualar o número de taças do maior rival.

“Palmeiras e Corinthians foram campeões mundiais uma vez cada. A oportunidade de superar seu maior rival (em número de títulos) te dá uma motivação extra?”, disse a federação, na publicação feita em seu site oficial.

Já em outro artigo, o órgão citou a Taça-Rio de 1951, primeiro torneio de caráter mundial realizado entre clubes. O Palestra sagrou-se campeão ao bater a Juventus, da Itália, na grande decisão. Antes disso, o time precisou superar o Vasco da Gama e passar pela fase de grupos na chave que tinha Juve, Nice e Estrela Vermelha.

“Um campeonato mundial havia sido sonhado e discutido por anos por alguns dos maiores precursores do futebol – Jules Rimet, Ottorino Barassi e Stanley Rous entre eles – e finalmente foi marcado para 1951 no Brasil, que recentemente sediou a Copa do Mundo FIFA. 

A competição de oito times envolveu algumas das melhores equipes da Europa, o gigante uruguaio Nacional e a dupla brasileira Vasco da Gama e Palmeiras, que se classificaram como finalistas do Torneio Rio-São Paulo”, citou a entidade, em trecho do artigo publicado.

Palmeiras é o primeiro campeão do mundo

Até a realização da Copa Rio de 1951, nenhum torneio de clubes de caráter intercontinental havia sido disputado. O campeonato, organizado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e com chancela da federação internacional, foi criado com o intuito de reproduzir a Copa do Mundo de seleções.

Na final, o Verde sagrou-se campeão ao vencer a Juve na final. As mais de 100 mil pessoas no Maracanã presenciaram a conquista. Os jornais da época também ressaltaram a relevância do certame e o seu caráter de disputa a nível mundial.

Vitor Gonçalves

Paulista, jornalista em formação. Apaixonado por futebol e por palavras, faço o que mais gosto (falar sobre o esporte bretão) por meio do que considero ser meu ofício (a atividade jornalística). Ambos, jogo e jornalismo, vão além de suas aparências (pessoas correndo atrás de uma bola e noticiando fatos) e, na verdade, são reflexos do social – eu sou um produto dessas duas coisas e de outras tantas que também as compõem.

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