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Ex-presidente do Palmeiras se pronuncia sobre fim da parceria com a WTorre

Luiz Gonzaga Belluzzo participou como convidado do programa “De Primeira” nesta quarta-feira (31). O ex-presidente do Palmeiras compartilhou informações sobre o contrato entre o clube e a WTorre referente ao Allianz Parque, destacando que litígios judiciais não são benéficos para ambas as partes.

“O divórcio seria catastrófico para ambos. A WTorre está enveredando por outros jogos parecidos com o do Allianz como o do São Paulo, por exemplo, que não é da mesma natureza, mas é muito parecido, e com o Santos. Estou achando que esse descaso pela aproximação com o Palmeiras que deveria ser feito, acho que deveria constituir um grupo de pessoas capazes de se aproximas da WTorre e conversar com eles, porque não é conveniente entrar em um conflito judiciário que pode prolongar. Você pode imobilizar o estádio. Pode inviabilizar o uso do estádio por um tempo enquanto estiver vigendo o conflito judicial. Isso daria prejuízo para todo mundo.”, expressou.

O ex-presidente do Verdão ainda expressou sua insatisfação com o acordo.

“Tivemos um conflito em 2017 ou 16, em relação às cadeiras, que deu origem à arbitragem. Problema que que a arbitragem não terminou até hoje, não sei porque está demorando tanto. Eu fico preocupado porque você tinha um projeto de ganha-ganha e agora você está em uma situação de perde-perde. Se você interrompe o uso do Allianz para os jogos do Palmeiras e vai para Barueri, a diferença de receita dos jogos é abissal. No último jogo do Palmeiras, contra o Santos, a renda foi R$2,5 milhões. Como são as rendas na Arena Barueri? Não chegam a R$1 milhão.”

Belluzzo falou sobre direitos do Palmeiras e sobre a troca do gramado

“É um contrato de uso de superfície. O proprietário é o Palmeiras e a superficiária é a WTorre. Vou ler um trecho curto, esclarecedor: ‘É obrigação da superficiária manter a arena atendendo às normas do atual caderno de especificação da Fifa, constante do anexo III dessa escritura, durante o prazo de vigência de contrato de superfície’. É obrigação da superficiária, como está no contrato, que reza outras regras de relação. Palmeiras tem direito de todas as receitas de todas as propriedades, de todas as atividades. Eu acho que isso é leonino a favor do Palmeiras porque começou a ter vigência desde a inauguração. Nos primeiros cinco anos tínhamos uma percentagem e vai aumentando no decorrer que vai caminhando na direção dos 30 anos.”, disse.

“A WTorre poderia ter usado período de férias para trocar o gramado. A verdade é que ela teve uma opção, mas é preciso programar também o evento que ela produz lá, de maneira a preservar aquilo que é propriedade da sua sócia, que é a proprietária.”, finalizou.

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