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Ex-Palmeiras foi campeão mundial e hoje trabalha vendendo comida caseira

Campeão do mundo com a Seleção e ídolo do Palmeiras é dono de um restaurante em Belo Horizonte, Minas Gerais. Trata-se do ex-lateral-esquerdo Júnior, que resolveu montar o estabelecimento com um amigo assim que pendurou as chuteiras e encerrou sua trajetória nos gramados do futebol.

Engana-se, porém, quem pensa que o local serve apenas comida baiana, da terra natal do ex-jogador. O restaurante tem como foco pratos com influência da região mediterrânea, principalmente da culinária francesa. Há também espaço para misturas com ingredientes típicos brasileiros.

“Numa noite, meu amigo e sócio (o advogado Guilherme Cruz), que faz para mim alguns trabalhos na área dele, me falou que tinha o sonho de montar um restaurante. Aí, falei que ele tinha arrumado um sócio, mais na base da brincadeira. Mas hoje, virou realidade. E não servimos comida baiana, não. Servimos pratos variados de cozinha internacional”, disse.

Ao longo das mais de duas décadas de carreira, o ala vestiu algumas camisas importantes do futebol nacional. Além do Palestra, atuou por Vitória, São Paulo, Atlético-MG e Goiás. Fora do país, jogou no Parma e no Siena, da Itália. Com a Seleção, foi campeão do mundo em 2002.

Júnior é multicampeão pelo Palmeiras

Quando ainda era considerado uma promessa, em 1996, o lateral foi contratado pelo Verde junto ao Vitória para substituir Roberto Carlos. Vestindo verde e branco, se consolidou como um dos maiores nomes da posição do futebol brasileiro e fez parte de uma das eras mais vitoriosas do clube.

Ao todo, Júnior disputou 337 partidas pelo Palestra, marcou 20 gols e conquistou cinco títulos: Libertadores (1999), Copa do Brasil (1998), Copa Mercosul (1998), Campeonato Paulista (1996) e Torneio Rio-São Paulo (2000).

Vitor Gonçalves

Paulista, jornalista em formação. Apaixonado por futebol e por palavras, faço o que mais gosto (falar sobre o esporte bretão) por meio do que considero ser meu ofício (a atividade jornalística). Ambos, jogo e jornalismo, vão além de suas aparências (pessoas correndo atrás de uma bola e noticiando fatos) e, na verdade, são reflexos do social – eu sou um produto dessas duas coisas e de outras tantas que também as compõem.

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