Nos últimos dias, tem circulado na imprensa a possibilidade de o Palmeiras transformar-se em uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e receber investimentos de um sócio minoritário. Dentre os nomes especulados para essa parceria, destaca-se o empresário Eike Batista, que há anos já investe no meio esportivo. Contudo, mesmo com as especulações, é importante salientar que Eike Batista é torcedor declarado do Botafogo e, neste momento, não apresenta recursos financeiros suficientes para ingressar nesse empreendimento.
Anteriormente considerado o homem mais rico do Brasil, com um dos maiores patrimônios do mundo, Eike Batista enfrentou uma série de polêmicas e chegou a ser detido pela Polícia Federal durante a Operação Lava-Jato. Em 2021, o empresário revelou, em um acordo de delação premiada, que sua empresa MMX precisou declarar falência.
Eike agora investe em outros negócios
Após o período de prisão, Eike Batista buscou uma nova trajetória como influenciador digital, compartilhando conteúdo sobre empreendedorismo em seu canal no YouTube. O empresário se aventurou na produção de vídeos e participação em palestras.
Em entrevista ao ‘UOL Esporte’, Amir Bocayuva, advogado e sócio do escritório BMA, ofereceu insights sobre como seria o processo de transformação em SAF para o Palmeiras, um dos clubes mais estruturados do país. Bocayuva teve participação em operações de gestão da SAF em times como Cruzeiro e Vasco.
“Estamos assessorando alguns clubes que estão negociando investimentos minoritários. Quem vai topar botar dinheiro para ser sócio minoritário de time de futebol? Significaria ter um investidor com uma participação minoritária, mas ter um nível interferência atípico para investimento minoritário. No futebol, um sócio poderia ter 30%, 40%, e ter quase como se fosse uma gestão comum”, afirmou o advogado.
