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“Brigões” do Palmeiras selaram a paz no chuveiro mesmo

A confusão entre o zagueiro Maurício e o atacante Obina marcou negativamente a campanha do Palmeiras no Campeonato Brasileiro de 2009. Sob a direção de Muricy Ramalho, o incidente com ambos os jogadores sendo expulsos por trocarem socos durante o intervalo de uma partida contra o Grêmio, que o Palmeiras perdeu por 2 a 0 no estádio Olímpico, foi crucial.

O episódio teve grandes repercussões, resultando na demissão dos dois atletas pelo então presidente Luiz Gonzaga Belluzzo. Mais de uma década depois, em uma aparição no canal de ‘Cartolouco’, Obina e Maurício revisaram o lamentável evento, concordando que a diretoria na época poderia ter adotado uma abordagem menos severa na gestão do conflito.

“Eles tomaram uma atitude drástica. Não nos deixaram mais vestir a camisa do Palmeiras, aquilo me doeu muito. Até o Marcos foi falar pra não nos demitirem, o Muricy queria que a gente só fosse multado, mas o presidente tomou a atitude dele.” – disse Obina.

Acerto no vestiário

“No vestiário, tirei a roupa, bravo para caramba, e fui tomar banho. O Obina entrou no chuveiro do lado. O segurança não saiu do meu pé o tempo todo. Eu estava p… Olhei para o segurança e disse: “Pô, na moral, você é gay? Tem um negão ali e eu aqui e você fica nos vendo tomar banho? Ninguém é moleque aqui, ninguém vai brigar”.

“O Obina começou a dar risada e mandou o cara ir embora. O segurança saiu. Eu e o Obina nos olhamos e começamos a dar muita risada. Falamos: “Que besteira fizemos. Ferramos os caras (outros jogadores)”. Ali a cabeça já tinha esfriado e percebi o que tínhamos feito.”

“Eles tomaram uma atitude drástica. Não nos deixaram mais vestir a camisa do Palmeiras, aquilo me doeu muito. Até o Marcos foi falar pra não nos demitirem, o Muricy queria que a gente só fosse multado, mas o presidente tomou a atitude dele.” – disse Obina.

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