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BOMBA: Allianz Parque pode mudar de comando

A disputa entre Palmeiras e Real Arenas, responsável pela administração do Allianz Parque, teve um novo desenvolvimento na semana passada. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou uma liminar à construtora no processo em que o clube alviverde exige o pagamento de R$ 160 milhões. A Real Arenas havia recorrido ao STJ para evitar a necessidade de apresentar garantias de que tem capacidade financeira para quitar a dívida cobrada pelo Palmeiras, mas teve seu recurso negado.

Com essa decisão, a WTorre, empresa por trás da Real Arenas, ainda não está obrigada a fazer o depósito do valor, mas terá que fornecer garantias nos próximos dias para saldar a dívida de R$ 160 milhões, que se acumulou desde 2015 devido ao não repasse de receitas ao Palmeiras.

O Alviverde cobra esse montante referente à locação para eventos, exploração de áreas comerciais como lanchonetes e estacionamentos, além de camarotes e naming rights. Segundo reportagem do jornal “O Globo”, a REVEE, empresa de Luis Davantel, ex-CFO da WTorre, está negociando com o Banco do Brasil a aquisição da dívida da construtora. Para isso, a REVEE contratou a Reag Investimentos, do empresário João Carlos Mansur, para auxiliar no processo.

A REVEE e a Reag Investimentos já estiveram envolvidas na licitação da Arena Fonte Luminosa, estádio da Ferroviária, em Araraquara, no ano de 2023. Agora, a ideia da REVEE em parceria com o ex-executivo da WTorre é comprar integralmente a dívida da construtora com o Palmeiras, executá-la e assumir a gestão do Allianz Parque. No entanto, a WTorre tem contrato para explorar o estádio do Palmeiras por mais 20 anos, o que complica essa situação.

As disputas entre Real Arenas e diretoria do Palmeiras começaram na gestão de Paulo Nobre e persistiram durante o mandato de Maurício Galiotte, em 2017. Neste ano, a presidente do clube, Leila Pereira, chegou a expressar preocupação com a manutenção do Allianz Parque, comparando-a a um possível “coliseu”, em alusão à falta de cuidado com o estádio.

Gramado foi motivo para Palmeiras não utilizar estádio

Nesta temporada, a relação entre as partes continuou tensa. O Palmeiras teve o Allianz Parque interditado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) devido às condições ruins do gramado sintético. A solução para o problema só foi encontrada após quase dois meses, quando uma parte do campo foi substituída. Diante disso, Leila Pereira mencionou a intenção de buscar ressarcimento na Justiça.

Enquanto isso, o Palmeiras precisou jogar na Arena Barueri, com capacidade reduzida e público menor, mas conseguiu avançar para as semifinais do Campeonato Paulista após uma vitória por 5 a 1 sobre a Ponte Preta.

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